quarta-feira, 6 de março de 2013

Black.

   
"Não sei da onde tiraram essa idéia: Morrer!
Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da 
tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente? 

A troco? Morrer é um cliche!
Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. Logo você que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu.
 Isso é para ser levado a sério? 
Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo. 
Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa? Não se faz." (PedroBial)






 

Foram muitos anos de vivência,muitos baldes de água fria na cabeça. Muitos goles a mais, alguns passos para trás, só flagrando a cena eu aprendi o bastante pra poder sorrir, pois ainda estou aqui, tentando conquistar o meu espaço, com muito pouca condição, mas a cabeça não abaixo. Sou Charlie Brown, meu irmão!! 



O fim não é aqui.

Eu fiquei tempo demais aqui.  Tentando explicar, tentando entender... Escrevi poemas, mais de cem...  Estou mudando, deixando pra...